Compreender o comportamento humano é um grande desafio, poucos aceitam o peso da vitória, e assim desistem de seus sonhos quando estes se tornam possíveis.
Deijone do Vale
Você é um veterano em culpa?
Já se enfrentou como seu próprio inimigo? Carrega uma dose dupla de culpa em sua consciência? ou vive culpando os outros pelos seus desacertos?
Esta na verdade é uma dura realidade vivida por tantos em seu mundo interno e que provoca um efeito devastador na saúde física, psicológica e espiritual.
Forças sinistras internas e externas bloqueiam sua paz e promovem o caos em suas decisões e escolhas, transformando-as em crises?
Qual é a temperatura de suas emoções em momentos decisivos? Uma mente abrasada? Fria? Passiva e morna? Raso ou profundo?
Existem batalhas pequenas, conflitos breves que superamos facilmente, mas existem outras gigantescas, que afetam nossa humanidade, transformando-nos em bombas-relógio vivas, prontas a destruir outros e autodestruir-se de forma dolorosa e cruel.
Você é o seu próprio carrasco?
Na mitologia grega, a Caixa de Pandora expressa através do mito, a figura de uma mulher extremamente bela, enviada a terra pelos deuses com o propósito de vingar o roubo do fogo por Prometeu.
Pandora com sua Caixa, que continha todos os males que escaparam quando ela a abriu e espalhou-se pelo mundo, à exceção da esperança que permaneceu presa ao fecha-se a tampa da Caixa de Pandora.
Vamos trocar a Esperança presa na Caixa de Pandora, pelo Perdão.
Mas o que é mesmo o perdão? Conceder perdão, perdoar, é absolver, poupar. Perdão fala de paz interior, amizade, reconciliação, compreensão, harmonia, alegria e saúde.
Por outro lado, não perdoar outros ou a si mesmo, corrói a alma (mente, vontade e emoções), alimentando-a de ódio, contenda, fracasso, mágoa, ressentimento, desequilíbrios e patologias de toda ordem.
Dar ou receber perdão, duas vertentes que nos remete a graça.
Perdoar, um ato de graça que é “justificado”, termo técnico teológico, que nos leva a fé e a morte de Cristo, aquele que nos “justificou”, nos tornou justos, como se nunca tivéssemos pecado... perdão completo!
Conceder perdão ou recebê-lo traz alívio, libertação do pesado fardo da culpa imputada a si mesmo ou a outros.
Culpa e falta de perdão é como aquele indivíduo que bebe um copo de veneno, imaginando que é o outro que irá morrer.
O homem que não consegue liberar perdão e cultiva sua dor, torna-se árido, sem viço, até os seus ossos envelhecem rapidamente. Então?
Mágoas são como cadeias que aprisionam e funcionam como aguilhões que impedem a cura e a liberdade.
Cura e perdão andam de mãos dadas. Quer ser curado? Quem você precisa perdoar ou pedir perdão?
Enterre para sempre suas amarguras, ofensas e pare de ficar lambendo suas feridas e acalentando a autopiedade. Lance ao mar do esquecimento... perdoe!
Qual é hoje a sua expectativa em relação a sua dor? Guerra declarada? Vingança? Predador ou vítima? Justiça própria? Rebelião?
Livre-se imediatamente desses fardos de amargura e ódio. Se possível morra para você mesmo e renasça como alguém que assumiu um novo caráter, uma nova imagem, um novo vigor, um sopro novo em sua essência, alguém restaurado pelo perdão, receba graça e seja gracioso.
Abandone o engano e abra-se para o novo, tenha uma nova ordem em sua existência.
Ausência de perdão é como uma armadilha, um cativeiro que tolhe seu viver. O que tem te atormentado? Pense... e agora mesmo, liberte-se!
Todos os dias encontramos pessoas com perturbações mentais, prioridades distorcidas, agindo de forma autodestrutiva, desejos egoístas, cegueira e surdez espiritual, tudo porque não foram capazes de perdoar.
Você pode até pensar: isto é impossível, mas quero te dizer que perdão não é sentir emoção para tal, perdoar é uma atitude e uma decisão de reconhecimento.
Não resista, decida, fale, expresse o seu perdão em voz audível: Eu perdoo... seja o que for ou quem quer que seja. Perdoe! Está consumado, entendeu?
Vivemos em um mundo caído, com tentações, acusações, enganos, seduções, ciladas, mentiras, aflições, condenações, ciúmes, confusões e muitas vezes sentimos nossa vulnerabilidade.
Qual é a sua mentalidade: dúvidas? questionamentos? Indulgência ou responsabilidade? Liberdade ou legalismo?
A cada momento deparamos com problemas mentais ( distorções da mente, dos pensamentos e do comportamento); problemas emocionais (preocupações infundadas, depressão, raiva, insegurança, ansiedade, medos e fobias, invejas e autopiedade; vícios (sexuais, jogos, comidas, internet, pornografia) e doenças físicas de toda ordem.
Pode ser que o seu “espinho na carne” seja a falta de perdão (dar ou receber). Ouse perdoar ou pedir perdão, liberte-se do espírito da escravidão, do orgulho ou da auto-suficiência.
Mude sua mentalidade, quebre seus sofismas e enfrente seus argumentos de racionalizações, tão mesquinhos.
Como anda suas motivações? Qual a sua intenção? Justiça própria?
Renuncie sua vaidade e caminhe em direção á liberdade e viva em novidade de vida e na plenitude de sua fé.
Avance com graça (favor imerecido de Deus), através da verdade, justiça e paz.
Medite no que acabou de ler aqui, agora vá até o espelho e dê uma olhada: o que vê? A imagem refletida mostra sua semelhança, você sabe com quem?
Algum dia você encarou a realidade de sua finitude? A sua própria mortalidade?
Ouvimos diariamente, Fulano morreu: de ataque cardíaco, acidente, dormindo, suicidando, de câncer e tantas outras doenças.
Alguns sobrevivem e dizem que quem passou pela experiência de “quase morte” muda radicalmente a sua visão de mundo, mas não é necessário chegar a tanto para mudarmos, não é mesmo?
Se você soubesse que tem 5 dias sobre a face da terra, o que faria? Como gastaria seus últimos dias, horas, minutos e segundos de sua vida terrena?
Pense sobre isso!
Você conhece alguém que nunca teve nenhum ferimento ou nenhuma cicatriz? O quê? Você é um sobrevivente?
Bem, temos nosso quinhão de tristezas, dores e sofrimentos, uns mais, outros menos, e certamente esta é uma realidade na vida da humanidade, mas as melhores pessoas que conheço são aquelas que foram profundamente feridas e souberam perdoar.
E você tem sido moldado pelo quê? Qual tem sido o seu processo de crescimento e amadurecimento interior?
Orgulho ou prejuízo? Perdão e liberdade?
E por fim abençoe seus algozes, abençoe...abençoe...abençoe... é libertador!
A minha oração por você é de que Deus lhes dê uma unção fresca e que a vontade perfeita do SENHOR, se cumpra em sua vida.
Deijone do Vale
Neuropsicóloga
Querida Dê, mais um fantástico artigo artigo, altamente estimulante, devemos sim!! Perdoar e Perdoar, a Autopunição escravisa e não podemos nos deixar escravisar, devemos "queimar a ponte" que acabamos de atravessar e seguir em frente perdoando e cuidando de nosso presente para obtermos um futuro de paz, de perdão e de harmonia.
ResponderExcluirUm Beijo Grande
Alê-Brasilia
Boa tarde!
ResponderExcluirGostaria de lhe parabenizar pelo o excelentíssimo artigo que nos leva à uma grande reflexão do ato de PERDOAR.
Perdoar, ato de amor... de paz, de harmonia consigo mesmo e para com o outro.
Mais uma vez, parabéns pela grande dádiva dada a você Deijone, pelas belíssimas palavras escristas.
Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo.
Efésios 4:32
Abraços!
Danylo S. Guimarães.
Goiânia-GO
Olá!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirPerdoar,perdoar.perdoar e perdoar!
Quantas vezes na vida fomos ofendidos,traidos,acusados.injuriados,onde nossos sentimentos oscilam entre o amor e odio,raiva e rancor.
Quantas vezes ficamos em cima de um muro, perdoar ou deixar?
Saudaveis para nosso corpo quando sentimos libertos e aliviados ao amolecer o coração.
Perdoar quem nos provocou esses sentimentoS que nos adoece E NOS ENTRISTECE nosso humor,espirito!
Feliz quem consegue se libertar...
Hoje sei que sou uma pessoa feliz e livre, graças ao PERDÃO!
Quem ganha Nao é quem é perdoado e sim quem perdoa! A paz e restabelecida,a saude agradece!
Deijone querida! Mas uma vez um tema acertivo!
Abraços de sua amiga e colega!
Sandra Reges
Boa tarde dra.
ResponderExcluirEsses dias estava conversando com um amigo sobre o assunto, onde acabou aparecendo o conceito do fracassado patológico. Justamente o retrato daquele que não perdoa e/ou não se deixa ser perdoado, e assim acaba se boicotando nos seus sonhos, nos hábitos de vida, em suas relações com as pessoas mais amadas.
Tudo se torna tao importante que com o passar do tempo as conquistas tornam-se diminuidas devido as questões mal resolvidas, nos impedindo de progredir.
Por isso achei tão interessante a contradição entre perdão- liberdade e orgulho-prejuízo, pois como diria minha mãe: " o orgulhoso que tem dificuldade com o perdão acaba tendo uma vida amarga e sofrida"...
Texto maravilhoso esse, ótimo para reflexão, assim como os outros.
Abraços.
João Liberato Neto
Que prazer em ouvi-lo, João Liberato, interessante a sua percepção sobre a questão do fracassado patológico, aquele que adoce, faz uma doença, exatamente por não se permitir limpar-se das mágoas.
ExcluirUm forte abraço,