Não te amo mais
Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis
Tenho certeza que
Nada foi em vão
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada
Não poderia dizer mais que
Alimento um grande amor
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis
Tenho certeza que
Nada foi em vão
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada
Não poderia dizer mais que
Alimento um grande amor
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
Eu te amo!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
É tarde demais...
Clarice Lispector
(Agora leia novamente o poema de baixo para cima)
Na psicologia o termo “dissonância cognitiva” é apresentado como um sintoma que revela a guerra interna daquele indivíduo que crê de uma forma e age de outra.
É interessante a observação de nossas ações em confronto com nossas convicções morais, religiosas, sociais ou afetivas.
A vida oferece possibilidades constantes para nos tornarmos pessoas autênticas, verdadeiras e melhores.
Você tem o livre-arbítrio de ser alguém pior: ser mal educado, ficar em silêncio para punir ou usar o silêncio como auto-preservação. São atitudes que nem sempre temos consciência.
Dissonância cognitiva é quando anulamos as distorções entre nossas ações e nossas íntimas convicções morais, na verdade é um estado de tensão existente entre crenças, idéias, atitudes e condutas morais que de certa forma distorcemos para ajustá-las às nossas convicções.
São aqueles pontos cegos em nosso maravilhoso cérebro que não nos deixa enxergar aquilo que nos desagrada ou intimamente censuramos devido a idéias pré-concebidas e armazenadas em nossa memória.
A dissonância cognitiva permite livrar-nos da culpa, da vergonha, da ansiedade ou da frustração, ela funciona como uma muleta para nossos deslizes.
É um estado de tensão psicológica entre o que acreditamos ser a verdade e aquilo que sabemos ser a verdade.
Ter uma cognição dissonante é processar tentativas para reduzir a tensão de pensamentos conflitantes através de comportamento contrário àquilo que o indivíduo acredita.
Atitude é aprendida e alguns modelos mentais tais como, opiniões, crenças, comportamentos e emoções possuem relações de consonância, e quando surge uma nova possibilidade que entra em choque com um modelo já existente, emerge a dissonância cognitiva para abrandar esse conflito.
É um verdadeiro desconforto psicológico, o aumento de tensão, muda-se o conceito interno ou o comportamento externo ou permanece-se em estado de tensão e bloqueia a capacidade criativa.
O perigo reside em desencadear mecanismos de defesa rígidos, por não aceitar ferir o ego que por sua vez rejeita as contradições que chocam com os valores enraizados e assentados em bases cimentadas de convicções inquestionáveis.
Nossas crenças pessoais e atitudes são modeladas tanto pelo nosso mundo interno quanto externo e que nos pune caso haja transgressão pelo comportamento dissonante.
Muitas vezes a racionalidade nos escapa e nos apoiamos em garantias ideológicas para preservar o equilíbrio interior.
O poema de Clarice Lispector citado acima traduz a contradição (dissonância) enviezada pelo olhar.
Tudo é o olhar: De baixo para cima? ou de cima para baixo?
Você é quem decide...
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
É tarde demais...
Clarice Lispector
(Agora leia novamente o poema de baixo para cima)
Na psicologia o termo “dissonância cognitiva” é apresentado como um sintoma que revela a guerra interna daquele indivíduo que crê de uma forma e age de outra.
É interessante a observação de nossas ações em confronto com nossas convicções morais, religiosas, sociais ou afetivas.
A vida oferece possibilidades constantes para nos tornarmos pessoas autênticas, verdadeiras e melhores.
Você tem o livre-arbítrio de ser alguém pior: ser mal educado, ficar em silêncio para punir ou usar o silêncio como auto-preservação. São atitudes que nem sempre temos consciência.
Dissonância cognitiva é quando anulamos as distorções entre nossas ações e nossas íntimas convicções morais, na verdade é um estado de tensão existente entre crenças, idéias, atitudes e condutas morais que de certa forma distorcemos para ajustá-las às nossas convicções.
São aqueles pontos cegos em nosso maravilhoso cérebro que não nos deixa enxergar aquilo que nos desagrada ou intimamente censuramos devido a idéias pré-concebidas e armazenadas em nossa memória.
A dissonância cognitiva permite livrar-nos da culpa, da vergonha, da ansiedade ou da frustração, ela funciona como uma muleta para nossos deslizes.
É um estado de tensão psicológica entre o que acreditamos ser a verdade e aquilo que sabemos ser a verdade.
Ter uma cognição dissonante é processar tentativas para reduzir a tensão de pensamentos conflitantes através de comportamento contrário àquilo que o indivíduo acredita.
Atitude é aprendida e alguns modelos mentais tais como, opiniões, crenças, comportamentos e emoções possuem relações de consonância, e quando surge uma nova possibilidade que entra em choque com um modelo já existente, emerge a dissonância cognitiva para abrandar esse conflito.
É um verdadeiro desconforto psicológico, o aumento de tensão, muda-se o conceito interno ou o comportamento externo ou permanece-se em estado de tensão e bloqueia a capacidade criativa.
O perigo reside em desencadear mecanismos de defesa rígidos, por não aceitar ferir o ego que por sua vez rejeita as contradições que chocam com os valores enraizados e assentados em bases cimentadas de convicções inquestionáveis.
Nossas crenças pessoais e atitudes são modeladas tanto pelo nosso mundo interno quanto externo e que nos pune caso haja transgressão pelo comportamento dissonante.
Muitas vezes a racionalidade nos escapa e nos apoiamos em garantias ideológicas para preservar o equilíbrio interior.
O poema de Clarice Lispector citado acima traduz a contradição (dissonância) enviezada pelo olhar.
Tudo é o olhar: De baixo para cima? ou de cima para baixo?
Você é quem decide...
Deijone do Vale
Neuropsicóloga
Deijone!!
ResponderExcluirÓtimo texto...
É incrível ver que ao mudarmos o jeito de letras as palavras todo o seu significado também muda.
Por isso é muito importante saber usar as palavras, pois tudo depende de olhar como você disse.
Abraços
Marcela Mikaelly
Esse poema será sempre para você meu anjo im(possível) !!!
ResponderExcluirDeijone do Vale